Cadê o lápis cor de pele?
(Este pequeno conto escrevi com base nas inúmeras vezes em que tiver que responder em sala de aula onde estava o lápis cor de pele. E esta é uma pergunta muito mais frequente do que imaginamos)
Aquele Menino vivia desenhando em todo lugar da casa: na parede, no chão embaixo da mesa. Vivia também era levando bronca e umas palmadas da mãe que dizia: “Menino aí não é lugar pra desenhar” .
E se ele perguntava :
-E onde é então? Levava outra palmada por responder à mãe (bom, na verdade ele não tinha respondido tinha perguntado mas a mãe não queria nem saber). Sem paciência ela dizia:
-Lugar de desenhar é no papel e lá na escola!.
Quando chegou o dia de ir pra escola o menino nem dormiu direito e no caminho corria na frente da mãe pra chegar depressa. Queria mesmo era fazer um desenho bem bacana.
Aquela professora adorava ver seus alunos desenhando, então estava pronto, um menino e uma professora que gostavam de desenho!
"Oba!" Pensou o menino.
Desenhou em todo o papel que a professora entregou mas, na hora de pintar, não encontrava uma cor e falou preocupado:
-Professora não tem cor de pele!
A professora chegou perto do menino e perguntou:
-Mas que cor é esta que eu não conheço?
-É uma assim professora, cor de pele, ué!
Então a professora chegou mais perto e encostou o braço no braço do menino e perguntou:
-Qual a cor da minha pele?
-É meio amarela professora!
-Ah! E da sua?
-É marrom ué!
-E da Menina?
-Meio cor-de-rosinha!
O menino pensou, pensou e com cara de sabido disse:
-Sabe professora, fiz uma descoberta, não existe UMA cor de pele, né? Existem muitas: tem a minha, tem a sua, a da menina, a da minha mãe, uau que nem no arco-íris!
A professora não disse nada, apenas sorriu para o menino e lhe fez um carinho. E até pensou em como as crianças aprendem muito mais rápido que os adultos!
Naquele dia o Menino foi pra casa levando um desenho na mão e uma descoberta na cabeça!"
E se ele perguntava :
-E onde é então? Levava outra palmada por responder à mãe (bom, na verdade ele não tinha respondido tinha perguntado mas a mãe não queria nem saber). Sem paciência ela dizia:
-Lugar de desenhar é no papel e lá na escola!.
Quando chegou o dia de ir pra escola o menino nem dormiu direito e no caminho corria na frente da mãe pra chegar depressa. Queria mesmo era fazer um desenho bem bacana.
Aquela professora adorava ver seus alunos desenhando, então estava pronto, um menino e uma professora que gostavam de desenho!
"Oba!" Pensou o menino.
Desenhou em todo o papel que a professora entregou mas, na hora de pintar, não encontrava uma cor e falou preocupado:
-Professora não tem cor de pele!
A professora chegou perto do menino e perguntou:
-Mas que cor é esta que eu não conheço?
-É uma assim professora, cor de pele, ué!
Então a professora chegou mais perto e encostou o braço no braço do menino e perguntou:
-Qual a cor da minha pele?
-É meio amarela professora!
-Ah! E da sua?
-É marrom ué!
-E da Menina?
-Meio cor-de-rosinha!
O menino pensou, pensou e com cara de sabido disse:
-Sabe professora, fiz uma descoberta, não existe UMA cor de pele, né? Existem muitas: tem a minha, tem a sua, a da menina, a da minha mãe, uau que nem no arco-íris!
A professora não disse nada, apenas sorriu para o menino e lhe fez um carinho. E até pensou em como as crianças aprendem muito mais rápido que os adultos!
Naquele dia o Menino foi pra casa levando um desenho na mão e uma descoberta na cabeça!"
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